Atendendo a pedidos, e devido a grande demanda popular, eu irei responder as principais perguntas dos leitores do blog que chegam aqui através do Google.
Desesperados procurando respostas na nova e fascinante internet não encontram nada além de uma uma xenofobia virtual.
Os nerds por terem sido os primeiros na internet a tomam como própria e excluem os que eles chamam de noobs do processo.
Visando ajudar esses usuários eu decidi criar a seção "Googla Que Eu Respondo"
E já começamos hoje com grades dúvidas filosóficas:
Como iniciar uma conversa no msn?
Bom, essa é complicada. Não há uma resposta única para essa pergunta. Tente começar com o simples e tradicional "oi", um "e aí?" ou "aee" funcionam muito bem nos círculos adolescentes. Nunca se esquecendo do "oixinhu miguxa" para os adeptos da filosofia emocórica.
Com o recurso de vizualizações desmarcado aparece o numero de pessoas?
Ah, uma pergunta técnica sobre o orkut.
Mas com resposta bastante simples: Sim.
Apenas não vão aparecer os nomes das pessoas.
O que o alcool faz para as pessoas?
O álcool destrói e corrompe lares. Não abuse de seu consumo.
Se você sentir que sua família esteja sendo afligida por esse problema procure ajuda. Eu procuraria.
Como posso conseguir comprar o filme nove rainhas aqui na cidade de são paulo?
Essa é complicada e requer cuidadosas explicações, por isso anote comigo:
- Entre na loja de dvd's de sua preferência.
- Procure um atendente.
- Diga, em alto e bom som, "Bom dia, eu gostaria de comprar o dvd do filme Nove Rainhas"
- Aguarde de dois a cinco minutos.
- Page com qualquer cartão de crédito ou débito.
quinta-feira, agosto 21, 2008
domingo, agosto 10, 2008
Ligados Pelo Crime (The Air I Breath)
Sabe quando um filme cai 90% no seu conceito quando aquele(a) ator(triz) entra em cena? É exatamente isso.
É só a Buffy entrar com toda a sua inexpressividade que o filme, que até que é bom, fica simplesmente irritante.
Tudo bem que o roteiro não colabora muito com ela, mas ele não colabora com mais ninguém. A diferença é que Andy Garcia é Andy Garcia, Forest Whitaker é Forest Whitaker, Kevin Bacon é Kevin Bacon, Julie Delpy é Julie Delpy (com 30 segundos de tempo em tela, sendo que metade deles são idiotas), Emile Hirsch é um moleque que sabe das coisas e até o Brendan Fraser pelo menos tem o carisma a seu favor.
Agora a Buffy deveria voltar a caçar vampiros...
----------------
Now playing: Weezer - Peace
via FoxyTunes
É só a Buffy entrar com toda a sua inexpressividade que o filme, que até que é bom, fica simplesmente irritante.
Tudo bem que o roteiro não colabora muito com ela, mas ele não colabora com mais ninguém. A diferença é que Andy Garcia é Andy Garcia, Forest Whitaker é Forest Whitaker, Kevin Bacon é Kevin Bacon, Julie Delpy é Julie Delpy (com 30 segundos de tempo em tela, sendo que metade deles são idiotas), Emile Hirsch é um moleque que sabe das coisas e até o Brendan Fraser pelo menos tem o carisma a seu favor.
Agora a Buffy deveria voltar a caçar vampiros...
----------------
Now playing: Weezer - Peace
via FoxyTunes
sábado, agosto 09, 2008
Menina Bonita
─ Você a conhece? – o investigador estava segurando uma foto.
─ Não. – o outro homem respondeu.
Saulo ainda estava dormindo quando a campainha tocou e o investigador Rossi entrou com uma foto na mão e várias perguntas.
─ Tem certeza?
─ Me deixa ver isso. – Saulo pegou a foto e deu uma boa olhada nela. – Sim, eu tenho. Por que você está me perguntando isso?
─ Então como você explica ter sido a última pessoa vista com ela? – o investigador continuou.
─ Como assim último? Quando? Onde? O que aconteceu com essa garota? – ele parecia realmente confuso.
─ Calma, vamos com calma. A primeira coisa que você perguntou foi como assim último. Eu quis dizer que ninguém mais a viu depois disso. - Rossi mostrou a foto mais uma vez – Quando e onde, você pergunta. Às sete e meia da noite, terça-feira a noite, na lanchonete Greg’s conversando alguma coisa sobre um “tijolo ruim”. Isso lhe soa familiar?
─ Sim, claro. Uma garota diferente, porém. Eu a conheci no cinema. Garota adorável, bastante inteligente. Por que você achava que é essa garota? – ele perguntou apontando para a foto.
─ Porque vários funcionários da lanchonete disseram isso quando eu mostrei a foto.
─ Impossível. Ela é completamente diferente, o cabelo, o nariz e os olhos não eram verdes. E eu tenho certeza que não eram lentes.
─ E como você tem certeza?
─ Porque ela estava usando lentes, mas não eram verdes.
─ Tudo bem, então. Qual era o nome dessa garota misteriosa?
─ Jasmim.
─ E o sobrenome?
─ Eu não lembro.
─ Era Andrade?
─ É, como você sabia?
─ Porque esse é o nome dessa menina. – ele apontou para a garota da foto.
─ Isso é estranho. – a voz de Saulo estava um tanto sarcástica.
─ Senhor Coelho, eu preciso lembrá-lo da seriedade disso? - Saulo ia responder, mas a pergunta aparentemente era retórica e Rossi continuou – Como você conheceu Jasmim o que você estava fazendo andando por aí com uma garota de 12 anos?
─ Como eu disse, no cinema. Ela estava sentada do meu lado, era um filme com classificação 16 anos e como você esclareceu ela tem doze então eu perguntei “Como você entrou aqui? Esse filme é proibido para menores de 16, sabia?”.
─ Ela olhou para mim com uma cara que me fez arrepender de ter feito a pergunta, mas não de ter iniciado a conversa “Eu simplesmente entrei.” foi tudo o que ela disse. – Saulo continuou a história – Então eu perguntei “Você deveria estar aqui sozinha?” ela nem olhou para mim dessa vez e disse “Você deveria?”.
─ Nós tínhamos tempo e eu estava entediado então eu continuei falando “Eu velho o suficiente. Bem, não exatamente velho, mas o suficiente. Quantos anos você tem?” ela respirou fundo e me olhou por alguns segundos “Olha, não importa quantos anos eu tenha. Eu não vou deixar a minha idade me impedir de assistir a um bom filme por nenhum motivo razoável, eu sou madura o suficiente para entender e lidar com a história do filme. É só uma merda de moralismo, esse é um filme de adolescentes, bom... sobre adolescentes, é o que está acontecendo à minha volta. Então não me venha com essa porra de idade. ‘Tá bom?” o rosto dela estava vermelho quando ela terminou “Então você tem doze” foi só o que eu disse “É” foi a resposta.
─ Que belo conto. – o investigador interrompeu – isso não explica nada. O que você estava fazendo no Greg’s?
─ Deixe-me terminar, – Saulo disse – eu chego lá.
─ Nós deixamos o cinema e estava chovendo, muito. – ele continuou a história – Você provavelmente se lembra como foi, então eu ofereci uma carona. O trânsito estava um caos, completamente maluco, eu não enxergava um palmo na frente do meu nariz, então eu resolvi parar no primeiro lugar que eu vi.
─ Na lanchonete Greg’s. – Rossi disse.
─ Sim, eu sempre vou lá depois de um filme. – Saulo confirmou – Falamos sobre o filme e só. Não tinha nenhum tijolo ruim ou sei lá, era só a história do filme.
─ Só isso? Nada mais? O que aconteceu depois?
─ Eu trouxe ela aqui.
─ Aqui? Você trouxe uma garota de 12 nos para o seu apartamento?
─ Não aqui, no prédio. Ela mora aqui, dois andares abaixo. Eu não sabia que morávamos ambos aqui, mas ela sim. Ela não é maluca, sabe? Ela nunca teria aceitado a carona se não soubesse quem eu era, ela nunca nem teria falado comigo em primeiro lugar. – uma expressão inquisitiva apareceu no rosto de Saulo – Mas você sabe disso, não?
─ Muito bem. Você alega que não conhecia a garota, que você nunca a viu aqui, que ela nem é a menina da foto. – o investigador Rossi contou em seus dedos – Você a conheceu no cinema, deu uma carona por causa da chuva e a trouxe direto para casa?
─ Mais ou menos isso, mas se você diz que é a mesma garota da foto eu acredito.
─ Então como você explica que ela nunca chegou em casa ou a poça de sangue encontrada nas escadas?
─ Eu não explico. – A expressão de Saulo era ilegível, mas bastante séria.
─ Senhor Coelho, posso dar uma olhada na casa?
─ Não.
─ Por que não?
─ Porque a lei me dá esse direito.
─ Você sabe que eu posso conseguir um mandado.
─ Se você pudesse você teria um agora.
─ Bem pensado. Escuta, se você não tem nada a esconder por que você não me deixa checar a casa?
─ Porque eu tenho algo a esconder, mas eu posso lhe assegurar que não é nada ilegal.
─ Agora você acabou de me dar um motivo para eu voltar aqui com um mandado.
─ Isso é com o juiz.
─ Por que você não quer que eu veja? Não há motivos para se envergonhar, eu não contarei a ninguém.
─ Eu só não quero que David saiba o que está no meu escritório.
─ David?
─ Aquele barbudo que você chama de chefe.
─ Você o conhece?
─ Ele é o meu padrasto.
─ Eu não sabia, desculpe.
─ Tudo bem.
─ Eu não direi nada.
─ Não vai? – Saulo tinha aquele tom sarcástico novamente.
─ Posso pelo menos pegar uma amostra do seu DNA? Então eu posso te liberar como um suspeito e seguir em frente com a investigação. Você não quer saber o que aconteceu com a menina?
─ Eu quero, mas não. Se você realmente quer saber quem está por trás disso eu sugeriria que você checasse o DNA do pai dela.
─ Do pai dela? Ele nem ao menos mora aqui.
─ É sempre um bom começo. Não é sempre alguém próximo?
─ Nós checamos os sangue, não é de nenhum parente.
─ Você sabe que ela é adotada, não? – ele não respondeu e Saulo sorriu – Se isso é tudo eu gostaria de tomar meu café agora.
─ Eu estarei de volta. – o investigador apertou a mão de Saulo – Dessa vez com um mandado de busca. E eu não me importo com quem seja o seu pai.
─ Padrasto. – Saulo o corrigiu – Eu tenho certeza que ele não vai se opor.
O investigador saiu e Saulo sentou-se com as mãos no rosto. Ele estava respirando com dificuldade e su coração estava batendo mais rápido do que ele jamais lembrara.
Ele levantou e foi até o seu escritório, ele abriu a porta para encontrar uma dúzia de quadros inacabados pendurados por todos os lados em volta de uma pequena poça vermelha, uma toalha manchada de sangue e um kit de primeiros socorros.
Saulo limpou o mais rápido que pode usando os mesmos produtos que seu padrasto sempre reclamava que arruinava cenas de crime para resíduos de sangue, trocou de roupa e saiu.
Ele dirigiu por cerca de 45 minutos antes de ir na direção que realmente queria, ele queria ter certeza que não estava sendo seguido. Depois de dirigir por outra hora ele chegou próximo do que parecia um rancho abandonado, estacionou seu carro e entrou.
Ele foi recebido por uma .45 apontada para o seu rosto.
─ Ah, é você. – Jasmim disse abaixando a arma. Ela tinha contusões por todo o rosto e corpo.
─ Você está bem?- Saulo pegou a arma.
─ Sim, eu estou melhor.
─ Um investigador foi até a minha casa de manhã. Eu disse que seria melhor que eu ficasse lá por um tempo.
─ Por isso que você demorou tanto? Eu estava ficando preocupada.
─ Eu disse que isso poderia acontecer, especialmente com o seu pai pressionando dessa maneira.
─ Me desculpe por isso. Eu não queria te colocar nessa posição.
─ Você estava certa em vir até mim. Eu sou o único que pode te ajudar. Além do mais, a mordida que você deu aparentemente deixou uma boa amostra de sangue.
─ Eles nunca vão checar o meu pai.
─ É aí que eu entro. Eu já falei com o David
─ Tem certeza que seu pai pode fazer algo?
─ Seu pai é dono de metade da cidade. Mas metade não é tudo.
─ Obrigada. Eu te amo, você sabe disso.
─ Bom, ainda bem. Porque eu te amo também.
Eles se beijaram e caíram no sofá.
─ Ai. – Jasmim disse se afastando de Saulo.
─ O que? Eu fiz alguma coisa? – ele perguntou – Nós não precisamos fazer isso se você não quiser.
─ Não, eu só estou um pouco dolorida ainda. – ela respondeu colocando a mão no rosto – Por quê? Você se arrependeu de ter se aproveitado de uma inocente garotinha como eu?
─ Garotinha inocente? Essa é nova – ele riu.
─ Hei! Você está me chamando de que?
Eles se beijaram de novo.
─ Não. – o outro homem respondeu.
Saulo ainda estava dormindo quando a campainha tocou e o investigador Rossi entrou com uma foto na mão e várias perguntas.
─ Tem certeza?
─ Me deixa ver isso. – Saulo pegou a foto e deu uma boa olhada nela. – Sim, eu tenho. Por que você está me perguntando isso?
─ Então como você explica ter sido a última pessoa vista com ela? – o investigador continuou.
─ Como assim último? Quando? Onde? O que aconteceu com essa garota? – ele parecia realmente confuso.
─ Calma, vamos com calma. A primeira coisa que você perguntou foi como assim último. Eu quis dizer que ninguém mais a viu depois disso. - Rossi mostrou a foto mais uma vez – Quando e onde, você pergunta. Às sete e meia da noite, terça-feira a noite, na lanchonete Greg’s conversando alguma coisa sobre um “tijolo ruim”. Isso lhe soa familiar?
─ Sim, claro. Uma garota diferente, porém. Eu a conheci no cinema. Garota adorável, bastante inteligente. Por que você achava que é essa garota? – ele perguntou apontando para a foto.
─ Porque vários funcionários da lanchonete disseram isso quando eu mostrei a foto.
─ Impossível. Ela é completamente diferente, o cabelo, o nariz e os olhos não eram verdes. E eu tenho certeza que não eram lentes.
─ E como você tem certeza?
─ Porque ela estava usando lentes, mas não eram verdes.
─ Tudo bem, então. Qual era o nome dessa garota misteriosa?
─ Jasmim.
─ E o sobrenome?
─ Eu não lembro.
─ Era Andrade?
─ É, como você sabia?
─ Porque esse é o nome dessa menina. – ele apontou para a garota da foto.
─ Isso é estranho. – a voz de Saulo estava um tanto sarcástica.
─ Senhor Coelho, eu preciso lembrá-lo da seriedade disso? - Saulo ia responder, mas a pergunta aparentemente era retórica e Rossi continuou – Como você conheceu Jasmim o que você estava fazendo andando por aí com uma garota de 12 anos?
─ Como eu disse, no cinema. Ela estava sentada do meu lado, era um filme com classificação 16 anos e como você esclareceu ela tem doze então eu perguntei “Como você entrou aqui? Esse filme é proibido para menores de 16, sabia?”.
─ Ela olhou para mim com uma cara que me fez arrepender de ter feito a pergunta, mas não de ter iniciado a conversa “Eu simplesmente entrei.” foi tudo o que ela disse. – Saulo continuou a história – Então eu perguntei “Você deveria estar aqui sozinha?” ela nem olhou para mim dessa vez e disse “Você deveria?”.
─ Nós tínhamos tempo e eu estava entediado então eu continuei falando “Eu velho o suficiente. Bem, não exatamente velho, mas o suficiente. Quantos anos você tem?” ela respirou fundo e me olhou por alguns segundos “Olha, não importa quantos anos eu tenha. Eu não vou deixar a minha idade me impedir de assistir a um bom filme por nenhum motivo razoável, eu sou madura o suficiente para entender e lidar com a história do filme. É só uma merda de moralismo, esse é um filme de adolescentes, bom... sobre adolescentes, é o que está acontecendo à minha volta. Então não me venha com essa porra de idade. ‘Tá bom?” o rosto dela estava vermelho quando ela terminou “Então você tem doze” foi só o que eu disse “É” foi a resposta.
─ Que belo conto. – o investigador interrompeu – isso não explica nada. O que você estava fazendo no Greg’s?
─ Deixe-me terminar, – Saulo disse – eu chego lá.
─ Nós deixamos o cinema e estava chovendo, muito. – ele continuou a história – Você provavelmente se lembra como foi, então eu ofereci uma carona. O trânsito estava um caos, completamente maluco, eu não enxergava um palmo na frente do meu nariz, então eu resolvi parar no primeiro lugar que eu vi.
─ Na lanchonete Greg’s. – Rossi disse.
─ Sim, eu sempre vou lá depois de um filme. – Saulo confirmou – Falamos sobre o filme e só. Não tinha nenhum tijolo ruim ou sei lá, era só a história do filme.
─ Só isso? Nada mais? O que aconteceu depois?
─ Eu trouxe ela aqui.
─ Aqui? Você trouxe uma garota de 12 nos para o seu apartamento?
─ Não aqui, no prédio. Ela mora aqui, dois andares abaixo. Eu não sabia que morávamos ambos aqui, mas ela sim. Ela não é maluca, sabe? Ela nunca teria aceitado a carona se não soubesse quem eu era, ela nunca nem teria falado comigo em primeiro lugar. – uma expressão inquisitiva apareceu no rosto de Saulo – Mas você sabe disso, não?
─ Muito bem. Você alega que não conhecia a garota, que você nunca a viu aqui, que ela nem é a menina da foto. – o investigador Rossi contou em seus dedos – Você a conheceu no cinema, deu uma carona por causa da chuva e a trouxe direto para casa?
─ Mais ou menos isso, mas se você diz que é a mesma garota da foto eu acredito.
─ Então como você explica que ela nunca chegou em casa ou a poça de sangue encontrada nas escadas?
─ Eu não explico. – A expressão de Saulo era ilegível, mas bastante séria.
─ Senhor Coelho, posso dar uma olhada na casa?
─ Não.
─ Por que não?
─ Porque a lei me dá esse direito.
─ Você sabe que eu posso conseguir um mandado.
─ Se você pudesse você teria um agora.
─ Bem pensado. Escuta, se você não tem nada a esconder por que você não me deixa checar a casa?
─ Porque eu tenho algo a esconder, mas eu posso lhe assegurar que não é nada ilegal.
─ Agora você acabou de me dar um motivo para eu voltar aqui com um mandado.
─ Isso é com o juiz.
─ Por que você não quer que eu veja? Não há motivos para se envergonhar, eu não contarei a ninguém.
─ Eu só não quero que David saiba o que está no meu escritório.
─ David?
─ Aquele barbudo que você chama de chefe.
─ Você o conhece?
─ Ele é o meu padrasto.
─ Eu não sabia, desculpe.
─ Tudo bem.
─ Eu não direi nada.
─ Não vai? – Saulo tinha aquele tom sarcástico novamente.
─ Posso pelo menos pegar uma amostra do seu DNA? Então eu posso te liberar como um suspeito e seguir em frente com a investigação. Você não quer saber o que aconteceu com a menina?
─ Eu quero, mas não. Se você realmente quer saber quem está por trás disso eu sugeriria que você checasse o DNA do pai dela.
─ Do pai dela? Ele nem ao menos mora aqui.
─ É sempre um bom começo. Não é sempre alguém próximo?
─ Nós checamos os sangue, não é de nenhum parente.
─ Você sabe que ela é adotada, não? – ele não respondeu e Saulo sorriu – Se isso é tudo eu gostaria de tomar meu café agora.
─ Eu estarei de volta. – o investigador apertou a mão de Saulo – Dessa vez com um mandado de busca. E eu não me importo com quem seja o seu pai.
─ Padrasto. – Saulo o corrigiu – Eu tenho certeza que ele não vai se opor.
O investigador saiu e Saulo sentou-se com as mãos no rosto. Ele estava respirando com dificuldade e su coração estava batendo mais rápido do que ele jamais lembrara.
Ele levantou e foi até o seu escritório, ele abriu a porta para encontrar uma dúzia de quadros inacabados pendurados por todos os lados em volta de uma pequena poça vermelha, uma toalha manchada de sangue e um kit de primeiros socorros.
Saulo limpou o mais rápido que pode usando os mesmos produtos que seu padrasto sempre reclamava que arruinava cenas de crime para resíduos de sangue, trocou de roupa e saiu.
Ele dirigiu por cerca de 45 minutos antes de ir na direção que realmente queria, ele queria ter certeza que não estava sendo seguido. Depois de dirigir por outra hora ele chegou próximo do que parecia um rancho abandonado, estacionou seu carro e entrou.
Ele foi recebido por uma .45 apontada para o seu rosto.
─ Ah, é você. – Jasmim disse abaixando a arma. Ela tinha contusões por todo o rosto e corpo.
─ Você está bem?- Saulo pegou a arma.
─ Sim, eu estou melhor.
─ Um investigador foi até a minha casa de manhã. Eu disse que seria melhor que eu ficasse lá por um tempo.
─ Por isso que você demorou tanto? Eu estava ficando preocupada.
─ Eu disse que isso poderia acontecer, especialmente com o seu pai pressionando dessa maneira.
─ Me desculpe por isso. Eu não queria te colocar nessa posição.
─ Você estava certa em vir até mim. Eu sou o único que pode te ajudar. Além do mais, a mordida que você deu aparentemente deixou uma boa amostra de sangue.
─ Eles nunca vão checar o meu pai.
─ É aí que eu entro. Eu já falei com o David
─ Tem certeza que seu pai pode fazer algo?
─ Seu pai é dono de metade da cidade. Mas metade não é tudo.
─ Obrigada. Eu te amo, você sabe disso.
─ Bom, ainda bem. Porque eu te amo também.
Eles se beijaram e caíram no sofá.
─ Ai. – Jasmim disse se afastando de Saulo.
─ O que? Eu fiz alguma coisa? – ele perguntou – Nós não precisamos fazer isso se você não quiser.
─ Não, eu só estou um pouco dolorida ainda. – ela respondeu colocando a mão no rosto – Por quê? Você se arrependeu de ter se aproveitado de uma inocente garotinha como eu?
─ Garotinha inocente? Essa é nova – ele riu.
─ Hei! Você está me chamando de que?
Eles se beijaram de novo.
domingo, agosto 03, 2008
+ Filmes ou The Dark of the Matine
Mais que o dobro do mês passado! Olha que maravilha. Ou continua vergonhoso? Voto na última opção. 9/60.
Edit: Como apontado nos comentários faltaram filmes na lista. E não só um, faltaram dois! 11/62.
Flashback:
"Os filmes estão na ordem em que foram assistidos [...] e acompanhados de uma classificação que vai de uma (*) a cinco (*****) estrelas. Essa classificação é apenas um indicativo de quanto eu gostei do filme, não é nem de longe uma análise. Alguns filmes vem acompanhados do símbolo #, isso quer dizer que foi a primeira vez que eu o assisti, e os que possuem refilmagens ou mais de uma versão estão seguidos da data da versão assistida.Os filmes que eu assisti mais de uma vez esse ano foram colocados apenas uma vez."
-----------------------------------------
Antes de Partir ** #
Um Verão para Toda a Vida ** #
Presto **** #
Wall-E ***** #
Noiva Cadáver *****
Treze Homens e um Novo Segredo ***
Hancock ** #
Batman - O Cavaleiro das Trevas ***** #
Bronco Billy *** #
Os Indomáveis ***** #
O Gangster **** #
Edit: Como apontado nos comentários faltaram filmes na lista. E não só um, faltaram dois! 11/62.
Flashback:
"Os filmes estão na ordem em que foram assistidos [...] e acompanhados de uma classificação que vai de uma (*) a cinco (*****) estrelas. Essa classificação é apenas um indicativo de quanto eu gostei do filme, não é nem de longe uma análise. Alguns filmes vem acompanhados do símbolo #, isso quer dizer que foi a primeira vez que eu o assisti, e os que possuem refilmagens ou mais de uma versão estão seguidos da data da versão assistida.Os filmes que eu assisti mais de uma vez esse ano foram colocados apenas uma vez."
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Antes de Partir ** #
Um Verão para Toda a Vida ** #
Presto **** #
Wall-E ***** #
Noiva Cadáver *****
Treze Homens e um Novo Segredo ***
Hancock ** #
Batman - O Cavaleiro das Trevas ***** #
Bronco Billy *** #
Os Indomáveis ***** #
O Gangster **** #
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