
No fim ambos os lados estavam certos. Por melhor que o filme tenha sido, e foi, por mais emocionado que ele tenha me deixado, eu nunca poderia ter previsto aquelas mortes, é impossível sair da sala de projeção sem pensar em quão melhor o filme poderia ter sido.
Se preocupando em fechar todos os arcos dramáticos iníciados no primeiro filme, ele o faz de maneira satisfatória dando ao filme uma conclusão a altura da saga, ao mesmo tempo que abre margem para uma (quase certa) sequência.
Deixando de lado a história de Wolverine e a busca da sua origem, a ser explorada em um filme solo, o roteiro se concentra em Jean Grey e seu retorno como a Fênix Negra e no desenvolvimento de uma "cura" para a mutação.
Eu fiquei decepcionado particularmente com a resolução dada a Vampira, minha mutante favorita, que é terrrivelmente sub-utilizada assim como outros mutantes que parecem ter sido colocados com o único intuito de agradar os fã mais xiitas. O Anjo, por exemplo, só serve para voar de um lado para o outro sem nenhuma adição importante a trama.

Um exelente filme, mas claramente mais curto do que deveria, com apenas 104 minutos é o menor da série, e com a sensação de que poderia ter sido uma obra prima nas mãos de um outro diretor e com um roteiro mais cuidadoso.
Quem sabe Brian Singer não volte de Metrópolis para dirigir o quarto?
P.S.: Não se esqueçam de assistir a cena após os créditos.

Nota: 9,0
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